Brincadeiras de infância

Apesar da quantidade de jogos que podemos encontrar, muitas vezes nossos filhos não sabem como aproveitar seu tempo livre. A televisão e as novas tecnologias não podem ser suas principais opções. Quando lembramos das nossas brincadeiras de criança, nos faz pensar que, sim, era possível viver sem as tecnologias que hoje muitas vezes escravizam a nós e aos nossos filhos. Não vou entrar no mérito da questão dos malefícios ou benefícios destes aparelhos, mas a televisão, celular, computador e os tablets não podem, e não devem, serem as únicas opções, é preciso limitar seu tempo de uso e ajudar a desenvolver sua criatividade e imaginação com outras possibilidades.

Vamos lembrar de algumas brincadeiras? Acaso vocês recordam de haver jogado os piques da vida ( pega pega, pique bandeira, pique pega corrente, pique esconde), mamãe da rua, amarelinha ou passa anel?  Todos essas brincadeiras com que crescemos podiam ser o passatempo perfeito para jogar com nossas crianças, mas às vezes por falta de tempo, espaço ou até mesmo memória, não as proporcionamos. Se é por falta de memória,  aqui vamos relembrar algumas. Todos podem participar: papai, mamãe, vovó, vovô, irmãos, sobrinhos e amigos. Algumas brincadeiras nem necessita de muito espaço. Anime-se, os adultos aqui somos eu e você e os pequeninos só estão esperando para aprender TUDO com a gente!

Então vamos lá?

Amarelinha: Para brincar de amarelinha é preciso desenhar no chão um caminho dividido em casas numeradas. Após jogar uma pedrinha em uma casa – em que não poderá pisar -, a criança vai pulando com um pé só até o fim do trajeto. Ao chegar, deve retornar, apanhar a pedrinha e recomeçar, dessa vez, atirando a pedra na segundo quadrado e assim respectivamente. O participante não pode pisar, perder o equilíbrio ou jogar a pedra na risca nem atirá-la fora da risca. Se isso acontecer, ele perde a vez. Vence quem completar o percurso primeiro.

 

Bambolê: o cano em formato de círculo exige muito da coordenação global dos nossos pequenos. O objetivo é conseguir manter o bambolê girando pelo maior tempo possível. Quanto a parte do corpo a utilizar para poder girar o bambolê pode variar de acordo com a destreza das crianças: pés, braços, cintura, pescoço.  

Cabo de guerra: para ficar interessante, quanto mais participantes melhor. Dividir;los em 2 grupos.  Marque o centro da corda com uma fita. Posicione sobre uma marcação no chão(linha central) com uma vareta.  Em fila, cada grupo deverá puxar uma das pontas da corda. O primeiro time que conseguir puxar pelo menos um dos adversários para frente da linha central será o vencedor.

 

Elefantinho colorido:  Um participante é escolhido para ser o líder. Ele fica à frente do grupo e diz: “Elefantinho colorido!”. Os outros respondem: “Que cor?”.O líder grita o nome de uma cor e os jogadores correm para tocar em algo que tenha aquela tonalidade.O próximo comandante será aquele que encontrar a cor primeiro!

-Mamãe da rua (ou mamãe posso ir): Para esta brincadeira vamos necessitar de um pouco mais de espaço. Trace duas linhas no chão com uma distância de pelo menos 3 metros entre elas. Quem for escolhido para ser a ‘mamãe’ ou o ‘papai’ ficará à frente de uma das linhas, de costas para o resto do grupo, que estarám enfileirados lado a lado sobre a linha oposta. Um a um, eles tentam chegar até a ‘mamãe’ recitando o seguinte diálogo:

– “Mamãe, posso ir?” – pergunta o jogador. – “Pode” – a ‘mamãe’ responde.- “Quantos passos?” – pergunta o jogador. A ‘mamãe’ escolhe o número e o tipo de passo que o participante deve andar. Por exemplo:- “um, de elefante”

De acordo com o que a ‘mamãe’ responda, os participantes caminharão (sempre imitando o andar do animal correspondente). Vence quem chegar primeiro até a mamãe.

Mimica: esta brincadeira é super divertida e envolvente porque se pode variar o tema segundo o interesse do grupo (animais, desenhos, personagens, filmes, ações). A idéia é que cada integrante faça uma mímica e os demais terão que descobrir.

-Morto-vivo: Um participante ficará à frente do grupo. É ele quem vai dar as instruções que devem ser obedecidas pelos outros jogadores. Quando o líder disser: “Morto!”, todos ficarão agachados. Quando o líder disser: “Vivo!”, todos darão um pulinho e ficarão de pé. Quem não cumprir as ordens é eliminado, até sobrar um só participante, que será o vencedor e o próximo líder.

Passa anel : Uma criança fica com o anel, enquanto as outras do grupo se sentam uma ao lado da outra com os braços apoiados no colo e com a palma das mãos unidas. A “escolhida” segura o anel entre a palma das mãos e passa as mãos pelas mãos dos amiguinhos. Quando resolve parar, abre as mãos mostrando que estão vazias e pergunta para um dos participantes: “Com quem está o anel?”. Se ele acertar, será o próximo a passar. Se errar, quem recebeu o anel é que passará.

-Pedrinha (ou cinco marias): As “marias” são saquinhos de pano cheios de areia. O objetivo deste jogo é pegá-las do chão, jogando cada uma delas para o alto sem soltar as anteriores, em sequências cada vez mais difíceis. Quem erra perde a vez e depois retoma de onde parou. Ganha quem avançar mais fases

-Pique em suas variedades : Pique bandeira: as crianças são divididas em dois times. Cada grupo fica com um lado da quadra. Na linha de fundo do campo de cada grupo fica a bandeirinha do time. O objetivo do jogo é roubar a bandeira do adversário e proteger a sua, tudo isso atravessando os campos correndo. Se algum participante for pego, ele precisará ficar paralisado no lugar. O time que resgatar a bandeira primeiro é o grande vencedor!

Pular Elástico: para esta brincadeira é necessário a participação de 3 participantes: 2  que estarão distantes 2 metros um do outro, colocam o elástico ao redor de suas pernas, formando um retângulo. O terceiro participante se posiciona ao lado do elástico esticado e pula no vão do retângulo, com uma ou duas pernas.Os pulos são alternados de acordo com sequência estipulada pelos participantes e também de acordo com a movimentação do elástico, que sobe, desce e cruza.

-Pula corda: No jogo básico dois participantes seguram cada um uma ponta da corda, batendo-a em círculo e de forma ritmada enquanto o terceiro integrante pula, assim que ela tocar o chão. Para deixar o jogo mais divertido tanto o ritmo das batidas quanto os pulos podem variar. Quanto maior o número de jogadores e mais rápido o ritmo mais difícil fica. As canções deixam a brincadeira ainda mais divertidas.

Queimada:  Primeiro, os jogadores devem ser divididos em duas equipes – cada uma ocupa metade da quadra. Neste jogo, a bola é usada para atingir membros do time rival. Se eles conseguem agarrá-la, estão salvos. Se são queimados (quando a bola tocar alguma parte do corpo deles e cair no chã), vão para o fundo do campo adversário, chamado morto ou cemitério. Vence o time que eliminar todos os participantes da equipe concorrente.

-Quente e frio: pedir que a criança esconda um objeto e os demais devem procurar. A medida que estão aproximando do objeto, a criança que escondeu diz “está quente”, se está distanciando se diz “está frio”, ou se está mais ou menos perto se diz “está morno”

 -Telefone sem fio: Todos se sentam em um círculo, um ao lado do outro, e a brincadeira começa com um dos participantes elaborando uma frase e dizendo-a bem baixinho no ouvido do participante que estiver ao seu lado. Este repete a frase, como a ouviu, para a próxima pessoa e assim sucessivamente até o último jogador, que deve dizer a frase em voz alta.

 

 

Para ser mais divertido, escreva cada uma dessas brincadeiras em um pedaço de papel. Dobre e coloque-las em uma caixinha. Se um dia não sabe o que que fazer, tire o papelzinho e brinquem com a que tirou. Se vocês querem mais dicas sobre brincadeiras, entre no “Mapa do Brincarque aí tem um montão de idéias, de acordo com cada região.

E se meu filho pular a etapa do engatinhar?

É bastante comum os pais ficarem orgulhosos de seus filhos quando estes começam a sentar, engatinhar e andar precocemente ou quando já articulam palavras aos primeiros meses de vida. Quando o inverso acontece, isso passa a ser motivo de preocupação para os pais, mas não deve ser motivo de pânico, pois entre 10-20% dos bebes não engatinham, pulam essa fase e começarão a andar direto.

O desenvolvimento motor das crianças tem etapas, que devem ser observadas e cumpridas, pular algumas delas podem trazer prejuízos no futuro. Do ponto de vista neurológico o fato da criança deixar de engatinhar e já sair andando não é um problema, desde que a criança esteja se desenvolvendo bem. Normalmente, as crianças devem vivenciar todas as etapas do desenvolvimento neuropsicomotor, mas se acontecer da criança “pular” a fase do engatinhar, não existe motivos para ficar apreensivo.

De modo geral, as crianças desenvolvem várias maneiras de se locomover, antes de andar e podem engatinhar de varias formas: de “quatro apoio”, de “bumbum”, “soldadinho”, “caranguejo”, “rolando”. O importante é que ele atinja esta etapa, independente de como foi executada, pois só tende a ser beneficiado.

A criança que engatinha fortalece a coluna, ganha equilíbrio e desenvolve grupos musculares importantes das mãos, dos braços, dos ombros, além de fortalecer ligamentos, necessários para o aprimoramento de habilidades motoras finas. “É a primeira atividade do bebê que envolve a alternância de braços e pernas, em movimentos simétricos.

É nessa fase em que a criança aperfeiçoa habilidades visuais, que envolvem a percepção espacial e de profundidade. Essas competências serão empregadas no momento de ler e escrever. “Ao pular a fase de engatinhar, aumenta a probabilidade de a criança apresentar dificuldades futuras, principalmente na aquisição da leitura, escrita e cálculos” diz Quezia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia.

O interessante seria os pais criarem situações, oportunidades para que a criança se locomova, estimulando de uma maneira bem lúdica e divertida, porém se nem assim ele engatinhar não se preocupe, pois cada criança é única e tem seu tempo e ritmo, evite comparações. O importante é que seu o pediatra seja comunicado quando qualquer sinal de anormalidade for observado, pois algumas deficiências neuromusculares e motoras podem ser detectadas nessa fase.

 

Benefícios da Shantala

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A massagem é uma ótima forma de aproximação entre mãe e bebê.

Olá pessoal, estive ausente por um tempo, pois estou babando um pouco meu baby! Henrique acabou de entrar no quinto mês e ainda estou por conta, ele amamenta exclusivamente em mim.  Particularmente amo muito esta etapa, pois é justamente nestes primeiros anos de vida que se estabelece o elo entre mãe e filho. Além da amamentação, segurar seu bebe no colo e dar carinho também são formas de ambos criarem intimidade. Continue lendo “Benefícios da Shantala”

Desenvolvimento da criança de 3 anos

Assim como nas outras fases, esta idade tem um aspecto muito importante. A criança, através de seus movimentos enérgicos, explora seu entorno e aprende muito sobre este espaço. Essa aprendizagem permite a ela adquirir maior independência e autonomia. A riqueza dessa fase é que seus movimentos acompanham suas palavras, ou seja, a criança compreende melhor o que está experimentando. Continue lendo “Desenvolvimento da criança de 3 anos”

Com que mão meu filho vai ser escrever? Será que ele vai ser canhoto ou destro?

Por mais que não faça muita diferença na vida de nossos filhos escrever com a direita ou esquerda, sempre vem a curiosidade de saber se ele vai ser canhoto ou destro.

Esse processo de dominar mais  de um lado do corpo que do outro, chamamos de “dominância lateral”.  O lado que melhor domina (olho, mão, pé e ouvido), vai possuir maior destreza, força, agilidade e coordenação ao realizar alguma determinada ação. Não que o outro lado não vá participar da execução das ações, ele vai ajudar a complementá-las. Continue lendo “Com que mão meu filho vai ser escrever? Será que ele vai ser canhoto ou destro?”

Desenvolvimento do bebê com 18 meses

Hoje vamos falar do bebê de 18 meses. Vamos lá?

Desenvolvimento Motor

Aos 18 meses seu bebê consegue andar dando vários passos para trás.  Quando encontra algum brinquedo de seu interesse no chão, se agacha e brinca nesta mesma posição (cócoras).

Nesta etapa, já inicia o “trote”, ou seja, começa a querer correr com as pernas separadas. Seu bebê já quer brincar de saci-pererê, apoiando em algum móvel, e também já começa a ficar parado somente sobre um pé.

Vamos brincar de bola? Continue lendo “Desenvolvimento do bebê com 18 meses”