Criando com “apego seguro”

Olá pessoal.

Hoje vou falar mais como mãe do que profissional.  Quem não já escutou os avós, ou os tios, ou algum vizinho (as vezes até o nosso próprio pensamento)  as seguintes frases e “conselhos”:

-“Tem que deixar ele chorando senão ele fica mal acostumado.”

-“Nossa, tão pequenininho e já faz birra?”

-“Esse menino vai ficar mal criado”.

E algumas são mais sutis: “Ele tem um temperamento forte, né?”

Diante destas indagações senti a necessidade de escrever sobre a importancia da “Criança com apego”  inspirado na teoria “Apego seguro” do psiquiatra infantil John Bowlby.  Não tenho a intenção de aprofundar no assunto nem gerar um debate de teorias, apenas quero compartilhar experiencias.  Meu interesse nesta abordagem ocorreu quando escutei a palestra do pediatra e escritor catalão Carlos Gonzalez. Sua abordagem me ajudou a compreender minhas atitudes e como agia com meu filho. O pediatra começou sua apresentação dizendo que o “apego é uma necessidade básica do ser humano”. Alguns tem apego seguro, outros inseguro, isso vai depender de como a figura primaria de apego (a mamãe, papai, avó… depende de quem é sua figura primaria)  lhe trata durante o primeiro ano.  

Segundo Bowlby,  o apego seguro é o vinculo emocional que se desenvolve entre o bebê e seus pais (ou cuidadores), e que lhe proporciona segurança emocional, dispensável para um saudável desenvolvimento e exploração do ambiente.  Não depende do tempo em que estamos com nossos filhos nos braços, ou seja, não é que devemos estar todo o tempo com ele no colo, mas sim a forma como atendemos suas necessidades com eficiência, consolo e segurança, aceitando e compreendendo seus sentimentos. Isso vai proporcionar uma segurança indispensável para um desenvolvimento  saudável .

Para compreendermos melhor, vou dar um exemplo: quando o bebê está no chão, nos olha e nos pede colo, podemos responder de 2 formas:

– Pegando no colo mas não atendendo sua necessidade:  “que feio quando você chora” , ” agora para de chorar que já está no colo” ou até mesmo “de novo chorando? “.  Este tipo de frases é uma forma de dizer-lhes que seus sentimentos não têm importancia. O que não podemos esquecer que, quem necessita de cuidado é o bebê , e não ao contrário (“se você chora eu fico triste”).

 

-pegando no colo, abraçando e importando com seus sentimentos. Ele ainda não sabe comunicar-se. O choro é sua forma de demostrar suas necessidades. Quando um adulto chora, nos preocupamos e corremos para ver o que lhe passou e como podemos ajudá-los.  Daí vem a pergunta:  porque quando o choro é de um bebê, ele tem que suportar suas necessidades sem incomodar a ninguém e sem poder oferecer o colo?  Eles não acostumam com os braços,  eles acostumam com o amor.

As crianças antes dos 3 anos, não consegue compreender certas coisas, seu cérebro ainda está em desenvolvimento.  Ele não entende que algo não se deve fazer porque o adulto diz e pronto. Podemos evitar as situações conflitivas deixando o que não queremos que eles agarrem fora de seu alcance: se ele pega algum objeto que não queremos,  podemos explicar-lhes e oferecer algum brinquedo para que ele se distraia e esqueça do anterior. Quando  ele deseja aquele vaso de cristal lindo que você colocou na decoração sala, ele  não está te manipulando, pois ainda não compreende a imposição e nem imagina o valor que esta peça decorativa tem para você. Se ele quebra este vaso, não faz por maldade nem com a intenção de chamar a atenção. Faz porque faz parte de sua natureza explorar e conhecer o ambiente que está a sua volta.

Outro tema que me chamou atenção, e como mãe que se preocupa pelo choro do bebê, foi sua fala “Seu filho é desinteressado”: 
“Lucas acaba de mamar e sua mamãe colocou para dormir; não tem frio, não tem calor, não tem sede, não tem dor… mas continua  chorando. E agora, que quer? ELE QUER VOCÊ. Não quer a comida, nem o calor, nem a água. Quer você como pessoa. Ou você preferiría que seu filho te chamasse somente quando necessitasse de algo, ou seja, somente por interesse? O amor do bebê com os pais é gratuito, incondicional, inquestionável. É um amor puro.”  (parte da palestra de Carlos Gonzalez).
Portanto, disfrute e aproveite cada etapa do seu desenvolvimento que é tão linda e única. O tempo passa muito rápido e logo seu filho vai  independizar-se, criar asas e voar.

Não permita que os conselhos e nem a pressão social te distancie de seu bebê. Muitas famílias acabam sacrificando sua propria felicidade, e a de seus filhos, pensando  no que os outros vão dizer. Deixe que seu instinto fale mais alto, afinal a natureza é sabia. Os bebês agradecem 🙂

Fuentes:

Bowby, J. Apego e perda: apego, v.1 7a. Ed. Sao Paulo: Martins Fontes, 1984

https://www.bebesymas.com/ser-padres/los-chavales-de-hoy-en-dia-son-los-que-menos-afecto-reciben-de-toda-la-historia-por-carlos-gonzalez

https://www.bebesymas.com/ser-padres/que-es-la-teoria-de-la-amadre-suavea

Brinquedos da primeira infância (0-3 anos), como devo escolher?

Em outros post, abordamos a importância do brincar, e como ele facilita o desenvolvimento das habilidades e das capacidades dos nossos bebês.

Todos as crianças necessitam brincar. Ao mesmo que o brinquedo diverte e também ensina,  além de que com ele também se pode aprender a conviver, indispensável para viver em harmonia.

 

Recomenda-se que os brinquedos esteja de acordo com a etapa de desenvolvimento em que estão nossos filhos. Durante o primeiro ano de vida dos nosso bebês, a percepção sensorial, a manipulação, a coordenação dos movimentos e os primeiros contatos com as pessoas que estão ao seu lado, são os principais elementos de aprendizagem e estimulação. Depois deste primeiro ano de descobertas,  nossos filhos colocarão em prática as conquistas alcançadas. Aos 24 meses, que segundo alguns autores nossos bebês passam a ser chamados de crianças, elas estão a todo vapor, com uma vontade enorme de correr, pular, jogar, além de uma constante busca da autonomia. Seu desenvolvimento cerebral e capacidade de aprendizagem estão muito maiores que em outras etapas.

Nesta primeira infância, é fundamental que dediquemos nosso tempo para brincar com eles utilizando  brinquedos variados e tendo alguns cuidados na hora de escolher o brinquedo mais adequado e seguro. Os brinquedos da primeira infância devem ser bastante variados e podem ser um excelente aliado para que o bebê conheça o mundo que está a sua volta, de forma segura e prazerosa.

 

Certos cuidados na hora de escolher os brinquedos:

1- Verifique se o brinquedo está de acordo com a idade (nos posts anteriores falamos sobre o desenvolvimento em cada faixa etária), e de acordo com seu desenvolvimento. Lembre-se que, se oferecer um brinquedo muito além do que a criança pode realizar, será muito provável que  não despertará seu interesse, ou o contrário, se oferecer algum brinquedo que já não lhe proporcione desafios, é pouco provável que despertará sua curiosidade. (Como por exemplo, dar um peluche com chocalho a uma criança de 3 anos). Pensar sempre nas atividades que a criança desenvolve no seu dia a dia, respeitando SEMPRE seu ritmo de aprendizagem.

2- Os brinquedos devem ser seguros e estar sempre homologados. (Leia mais abaixo sobre a  certificação brasileira).

3- Quanto menor a idade, maior deverão ser seus brinquedos e suas peças.

4- Nossos filhos já demonstram sua personalidade desde pequenos, por isso é fundamental ter-lo em conta.

5- Os brinquedos saudáveis não são uma “peça chave” para “corregir” o comportamento da criança. Eles são fundamentais na sua vida, portanto, procure não usar-los para premiar ou castigar-los.

6- Por outra parte, o excesso estímulos podem inibir a fantasia e criatividade da criança. Para evitar que isso ocorra, se ele ganhou muitos presentes dos tios, avós, amigos, se possível, deixe a vista parte dos brinquedos, e a outra parte guardá-los. Depois de explorá-los, troque com os que estavam guardados.

7- Nesta primeira infância, as crianças sentem a necessidade de estar acompanhados de seus pais. Claro que ele vai explorar e dar funcionalidade ao seu novo brinquedo de acordo com sua habilidade, criatividade e imaginação, mas ele também necessitará de sua companhia para compartilhar sua nova aquisição.

8- Haverá momentos que as crianças se divertirão mais com objetos que encontrarem na casa que com o próprio brinquedo. Ao invés de tentar redirecionar-los para que brinquem com os seus, permita-lhes que explorem sua criatividade, especialmente se este objeto lhe desperta curiosidade (desde de que não lhe ofereça riscos 😉

9- Os brinquedos educativos são uma grande fonte de informação para os nosso filhos, mas deve ser de  acordo com seus interesses.

 

Normativa

No Brasil o brinquedo é regulamentado pelo Inmetro. A certificação de brinquedos visa evitar possíveis riscos que, mesmo que não consigamos identificar-los, podem surgir no uso normal ou por conseqüência de uso indevido do brinquedo.  Para obter o selo deste organismo, o brinquedo passa por uma série de avaliações e ensaios, além de que, se exigem alguns requisitos:

-O brinquedo não pode apresentar danos estruturais, que comprometam a segurança do produto, quando submetido a quedas, puxões, torções e outras ações que possam ser realizadas por uma criança ao utilizar o brinquedo.

-Os brinquedos não podem ter elementos ou substâncias radioativas em forma ou proporções que possam ser prejudiciais para a saúde das crianças.

-Os brinquedos devem manter a integridade de crianças e adultos quanto ao risco à saúde e lesões corporais.

-Os brinquedos rotulados como produtos laváveis, após serem submetidos aos ensaios de lavagem, devem cumprir os requisitos aplicáveis a este tipo de produto.

-O grau de risco presente durante o uso adequado dos brinquedos, especialmente em relação as suas funções, dimensões e características, deve estar em proporção à capacidade de seus usuários e, neste caso, de seus responsáveis, conforme acontece com os brinquedos destinados ao uso por crianças menores de 36 meses.

-Os brinquedos devem ser projetados de tal forma que risco de fogo, danos mecânicos, falta de cuidado ou falha de um componente não prejudiquem a sua segurança.

-Os brinquedos devem ser  fabricados de maneira que o nível de pressão sonora gerado por eles não seja prejudicial para as crianças.

-Os brinquedos não podem ser tóxicos.

-Os brinquedos e suas partes, assim como seus fixadores no caso de brinquedos desmontáveis, deverão ter resistência mecânica e estabilidade suficiente para suportar as tensões devidas ao uso, sem rupturas ou deformações que possam causar lesões.

-As bordas acessíveis, salientes, cordas, cabos e fixadores dos brinquedos devem ser projetados e construídos de maneira que o contato com eles não apresente risco de lesões para as crianças.

-Os brinquedos destinados à montagem devem ser fornecidos com instruções de montagem se forem projetados para serem usados por uma criança e quando estas instruções forem necessárias ao funcionamento seguro do brinquedo.

-Se o brinquedo for destinado a ser montado por um adulto, o fato deve ser mencionado claramente nas instruções.

-Quando as marcações ou instruções forem feitas na embalagem, deve haver uma indicação na embalagem para guardá-la por conter informações importantes.

-As instruções e marcações devem ser redigidas na língua oficial do país.

P.S.: Por isso é tão importante que os brinquedos que vamos adquirir  tenha esta certificação.

 

Fonte:

Instituto Nacional de Metrorologia,  Qualidade e Tecnologia http://www.inmetro.gov.br/brinquedo/

0 a 3 anos, um período crucial!!

“O futuro de qualquer sociedade depende de sua capacidade para promover saúde e o bem estar da próxima geração….as crianças de hoje se converterão nos cidadãos, trabalhadores e pais do amanhã”

(Shonkof, 2007)

 

Olá pessoal!!

Neste post queria compartilhar um tema muito interessante que está relacionado com o desenvolvimento infantil baseado em evidências. A ciência tem muito a nos oferecer maneiras de como podemos utilizar nossas experiências e recursos para ajudar a construir uma sociedade mais responsável. Tanto a neurociencia como a biologia molecular apresentam investigações bastante interessantes neste tema.

Uma de suas pesquisas, nos diz que as experiências vividas desde antes do nascimento (quando ainda estávamos na barriga das nossas mães) entram literalmente em nossos corpos e configuram nossas capacidades de aprendizagem, nosso comportamento e nossa saúde física e mental. Que significa isso? Parece muito complicado mas é muito simples. Vamos parte a parte. 

O que essas duas ciências nos apresentam é que nos 3 primeiros anos de vida é FUNDAMENTAL que a criança passe por boas experiências e inúmeras possibilidades de explorações. No primeiro ano de vida, o cérebro constrói os  circuitos básicos que são responsáveis pelos conhecimentos básicos, sobre ele serão construídos os circuitos mais complexos. Tudo isso ocorre de acordo com as experiências e informações recebidas do meio e desenvolve-se  segundo o que cada um vive através do tempo. É comparável a construção de uma casa: inicia-se com uma boa base para depois construir as paredes, colocar o teto, a instalação da parte elétrica, ou seja, se constrói com o tempo.

Sabemos que nesta fase, a criança é totalmente dependente, e que essas experiências só serão possíveis se um adulto (vou chamar de cuidador, porque pode ser a mamãe, o papai, os avós, a tia ) interagir com afeto e lhe oferecer um ambiente com “apego seguro” ( falamos deste tema em outro post, clique aqui para ver o texto completo : ).

Além dessa interação de afeto e carinho, nós os adultos somos os mediadores, temos o papel de facilitar ao bebê a compreensão de seu entorno, conhecer e atender as suas necessidades e inquietudes. Essa experiência é uma interação de ida e volta, é uma via de mão dupla. Isso ocorre quando os bebês se expressam naturalmente através de balbuceos, expressões faciais, palavras, gestos, choros e nós os adultos cuidadores lhes respondemos com vocalização,  expressões dando-lhe importância ao seu contato inicial.

O brincar facilita muito esta experiência.  No post “Brincar é coisa séria” falamos sobre a importância de que nossos filhos brinquem, experimentem, explorem e vivenciem o ambiente  que está a sua volta. Falamos também que brincando a criança absorve conceitos, desenvolve suas capacidades e habilidades (sensoriais, motoras, cognitivas, sociais, psicológicas) que serão  utilizadas durante toda sua vida (se você ainda não leu, clique aqui para ler todo o post :).

É muito importante ressaltar que o brincar deve estar de mãos dadas com a qualidade da interação.  Segundo o Dr. Francisco Mora Teruel (professor de Fisiologia Humana em Madrid) o cérebro aprende em interação com o resto do organismo, ou seja, quando tocamos, vemos, cheiramos ou saboreamos algo, todas essas informações se canalizam ao que se chama “cérebro emocional”, é o que dá sentido ao que estamos experimentado. Por isso é tão importante a emoção quando se interage com o bebê. É um fator que deve ser construído solidamente através do carinho do cuidador. Um exemplo muito claro de como a emoção influencia o desenvolvimento do bebê  é quando ele começa a ficar de pé. Se a familia incentiva com sorriso, palavras e muita torcida, o bebê vai querer tentar uma, duas vezes até que consiga ficar de pé sem apoio. E é repetindo que seu corpinho vai aprender a ficar nesta postura.

Sim, somos fundamentais para que nossos filhos se desenvolvam, cada um no seu ritmo, em um ambiente saudável, acolhedor e de muitas possibilidades para explorar e aprender.

 

Bibliografia:

-Alessandra Schneider, Vera Regina Ramires. Primera Infancia Mejor: una innovación en política pública. Brasília: UNESCO, Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, 2008.

Los invisibles: Las niñas y los niños de 0 a 6 años. Mexicanos Primeros. Estado de la Educación en México 2014.

-Jack P. Shonkof, ett all. La Ciencia del Desarrollo Infantil Temprano. Cambridge, MA: Center on Developing Child, Harvard University. 2007

 

 

Dobradura: uma proposta para se fazer em família

No post “Ah estas mãozinhas” vimos como se dá desenvolvimento das habilidades manipulativas e sua importância na exploração e interação dos bebês com o mundo que os rodeia.  Nós, pais e cuidadores, podemos ajudar esta fase oferecendo-lhes, segundo a sua idade, uma grande variedades de opções, tais como: móbiles, chocalhos, bolas, brinquedos, cubos, jogos, prendedor de roupa, massinha de modelar, giz de cera, lápis, tesoura, etc.

Gradativamente, estas atividades de manipulação ajudarão a preparar as crianças para utilizarem os lápis, sendo o primeiro passo em aprender a colorir, desenhar e finalmente escrever.

Entre 5 e 6 anos, suas habilidades manuais já estão mais finas e precisas. Já sabem recortar e colar, e demandam de atividades cada vez mais complexas. Nesta etapa já se pode começar a fazer as dobraduras  simples. A dobradura , a arte de construir objetos com o papel, sempre fascinou pelo simples fato de transformar uma folha de papel em algo completamente novo e diferente. Esta  atividade requer combinar habilidades como recortar, colar, pintar, e sobretudo usar a imaginação. Podemos começar com as dobraduras mais simples, que a partir de um quadrado de papel, é possível fazer gato e cachorro, raposa, leão… enfim o que a imaginação permitir.

Com as figuras que confeccionaremos,  podemos criar livros com histórias, associar com músicas, fazer fantoches.

Vamos lá?

Para a arte do papel, precisamos de folhas coloridas cortadas em quadrado.  É interessante utilizar a cor da folha corresponde de cada animal (marrom para raposa, rosa para o porco, amarelo para o gato…).

RAPOSA
PORCO
GATO

 

CACHORRO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LEÃO

 

 

 

 

 

 

 

RATO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Super fáceis, não é? Se estes vocês tiraram de letra, lhes passo um site que poderão encontrar uma infinidade de modelos de dobraduras, uns mais fáceis, outros um pouco mais difíceis.  Tem para todos os gostos 😉

http://en.origami-club.com/easy/index.html

 

 

Referência Bibliográfica:

ASCHENBACH, M. H. C. V.; FAZENDA, I. C. A.; ELIAS, M. D. C. A arte-magia das dobraduras. São Paulo: Scipione, 1992

 

 

Brincadeiras de infância

Apesar da quantidade de jogos que podemos encontrar, muitas vezes nossos filhos não sabem como aproveitar seu tempo livre. A televisão e as novas tecnologias não podem ser suas principais opções. Quando lembramos das nossas brincadeiras de criança, nos faz pensar que, sim, era possível viver sem as tecnologias que hoje muitas vezes escravizam a nós e aos nossos filhos. Não vou entrar no mérito da questão dos malefícios ou benefícios destes aparelhos, mas a televisão, celular, computador e os tablets não podem, e não devem, serem as únicas opções, é preciso limitar seu tempo de uso e ajudar a desenvolver sua criatividade e imaginação com outras possibilidades.

Vamos lembrar de algumas brincadeiras? Acaso vocês recordam de haver jogado os piques da vida ( pega pega, pique bandeira, pique pega corrente, pique esconde), mamãe da rua, amarelinha ou passa anel?  Todos essas brincadeiras com que crescemos podiam ser o passatempo perfeito para jogar com nossas crianças, mas às vezes por falta de tempo, espaço ou até mesmo memória, não as proporcionamos. Se é por falta de memória,  aqui vamos relembrar algumas. Todos podem participar: papai, mamãe, vovó, vovô, irmãos, sobrinhos e amigos. Algumas brincadeiras nem necessita de muito espaço. Anime-se, os adultos aqui somos eu e você e os pequeninos só estão esperando para aprender TUDO com a gente!

Então vamos lá?

Amarelinha: Para brincar de amarelinha é preciso desenhar no chão um caminho dividido em casas numeradas. Após jogar uma pedrinha em uma casa – em que não poderá pisar -, a criança vai pulando com um pé só até o fim do trajeto. Ao chegar, deve retornar, apanhar a pedrinha e recomeçar, dessa vez, atirando a pedra na segundo quadrado e assim respectivamente. O participante não pode pisar, perder o equilíbrio ou jogar a pedra na risca nem atirá-la fora da risca. Se isso acontecer, ele perde a vez. Vence quem completar o percurso primeiro.

 

Bambolê: o cano em formato de círculo exige muito da coordenação global dos nossos pequenos. O objetivo é conseguir manter o bambolê girando pelo maior tempo possível. Quanto a parte do corpo a utilizar para poder girar o bambolê pode variar de acordo com a destreza das crianças: pés, braços, cintura, pescoço.  

Cabo de guerra: para ficar interessante, quanto mais participantes melhor. Dividir;los em 2 grupos.  Marque o centro da corda com uma fita. Posicione sobre uma marcação no chão(linha central) com uma vareta.  Em fila, cada grupo deverá puxar uma das pontas da corda. O primeiro time que conseguir puxar pelo menos um dos adversários para frente da linha central será o vencedor.

 

Elefantinho colorido:  Um participante é escolhido para ser o líder. Ele fica à frente do grupo e diz: “Elefantinho colorido!”. Os outros respondem: “Que cor?”.O líder grita o nome de uma cor e os jogadores correm para tocar em algo que tenha aquela tonalidade.O próximo comandante será aquele que encontrar a cor primeiro!

-Mamãe da rua (ou mamãe posso ir): Para esta brincadeira vamos necessitar de um pouco mais de espaço. Trace duas linhas no chão com uma distância de pelo menos 3 metros entre elas. Quem for escolhido para ser a ‘mamãe’ ou o ‘papai’ ficará à frente de uma das linhas, de costas para o resto do grupo, que estarám enfileirados lado a lado sobre a linha oposta. Um a um, eles tentam chegar até a ‘mamãe’ recitando o seguinte diálogo:

– “Mamãe, posso ir?” – pergunta o jogador. – “Pode” – a ‘mamãe’ responde.- “Quantos passos?” – pergunta o jogador. A ‘mamãe’ escolhe o número e o tipo de passo que o participante deve andar. Por exemplo:- “um, de elefante”

De acordo com o que a ‘mamãe’ responda, os participantes caminharão (sempre imitando o andar do animal correspondente). Vence quem chegar primeiro até a mamãe.

Mimica: esta brincadeira é super divertida e envolvente porque se pode variar o tema segundo o interesse do grupo (animais, desenhos, personagens, filmes, ações). A idéia é que cada integrante faça uma mímica e os demais terão que descobrir.

-Morto-vivo: Um participante ficará à frente do grupo. É ele quem vai dar as instruções que devem ser obedecidas pelos outros jogadores. Quando o líder disser: “Morto!”, todos ficarão agachados. Quando o líder disser: “Vivo!”, todos darão um pulinho e ficarão de pé. Quem não cumprir as ordens é eliminado, até sobrar um só participante, que será o vencedor e o próximo líder.

Passa anel : Uma criança fica com o anel, enquanto as outras do grupo se sentam uma ao lado da outra com os braços apoiados no colo e com a palma das mãos unidas. A “escolhida” segura o anel entre a palma das mãos e passa as mãos pelas mãos dos amiguinhos. Quando resolve parar, abre as mãos mostrando que estão vazias e pergunta para um dos participantes: “Com quem está o anel?”. Se ele acertar, será o próximo a passar. Se errar, quem recebeu o anel é que passará.

-Pedrinha (ou cinco marias): As “marias” são saquinhos de pano cheios de areia. O objetivo deste jogo é pegá-las do chão, jogando cada uma delas para o alto sem soltar as anteriores, em sequências cada vez mais difíceis. Quem erra perde a vez e depois retoma de onde parou. Ganha quem avançar mais fases

-Pique em suas variedades : Pique bandeira: as crianças são divididas em dois times. Cada grupo fica com um lado da quadra. Na linha de fundo do campo de cada grupo fica a bandeirinha do time. O objetivo do jogo é roubar a bandeira do adversário e proteger a sua, tudo isso atravessando os campos correndo. Se algum participante for pego, ele precisará ficar paralisado no lugar. O time que resgatar a bandeira primeiro é o grande vencedor!

Pular Elástico: para esta brincadeira é necessário a participação de 3 participantes: 2  que estarão distantes 2 metros um do outro, colocam o elástico ao redor de suas pernas, formando um retângulo. O terceiro participante se posiciona ao lado do elástico esticado e pula no vão do retângulo, com uma ou duas pernas.Os pulos são alternados de acordo com sequência estipulada pelos participantes e também de acordo com a movimentação do elástico, que sobe, desce e cruza.

-Pula corda: No jogo básico dois participantes seguram cada um uma ponta da corda, batendo-a em círculo e de forma ritmada enquanto o terceiro integrante pula, assim que ela tocar o chão. Para deixar o jogo mais divertido tanto o ritmo das batidas quanto os pulos podem variar. Quanto maior o número de jogadores e mais rápido o ritmo mais difícil fica. As canções deixam a brincadeira ainda mais divertidas.

Queimada:  Primeiro, os jogadores devem ser divididos em duas equipes – cada uma ocupa metade da quadra. Neste jogo, a bola é usada para atingir membros do time rival. Se eles conseguem agarrá-la, estão salvos. Se são queimados (quando a bola tocar alguma parte do corpo deles e cair no chã), vão para o fundo do campo adversário, chamado morto ou cemitério. Vence o time que eliminar todos os participantes da equipe concorrente.

-Quente e frio: pedir que a criança esconda um objeto e os demais devem procurar. A medida que estão aproximando do objeto, a criança que escondeu diz “está quente”, se está distanciando se diz “está frio”, ou se está mais ou menos perto se diz “está morno”

 -Telefone sem fio: Todos se sentam em um círculo, um ao lado do outro, e a brincadeira começa com um dos participantes elaborando uma frase e dizendo-a bem baixinho no ouvido do participante que estiver ao seu lado. Este repete a frase, como a ouviu, para a próxima pessoa e assim sucessivamente até o último jogador, que deve dizer a frase em voz alta.

 

 

Para ser mais divertido, escreva cada uma dessas brincadeiras em um pedaço de papel. Dobre e coloque-las em uma caixinha. Se um dia não sabe o que que fazer, tire o papelzinho e brinquem com a que tirou. Se vocês querem mais dicas sobre brincadeiras, entre no “Mapa do Brincarque aí tem um montão de idéias, de acordo com cada região.

-Brinquedos e brincadeiras para crianças de 5 anos

O jogo constitui um aspecto fundamental na vida da criança. Através do jogo ele expressa o que pensa, quer, necessita, e sente em relação com o mundo que o rodeia. Para que o jogo seja um verdadeiro elemento de estimulação e não somente um passatempo, é preciso conhecer que habilidades são susceptibles de desenvolvimento em cada momento evolutivo da criança. As atividades que proponho hoje , podem ser uma idéia para os pequenos de 5 anos, pensando que nesta idade eles estão no auge de sua fantasia e capacidade de imaginação. Por isso, convêm que sejam eles os que escolham o que querem jogar. Não é que a participação dos pais e adultos deixam de existir, nossas crianças ainda necessitam de regras básicas do jogo para ajudar-lhes a direcionar esta capacidade que estão desenvolvendo, a fantasia.

Então vamos lá?

Maquiagem a cegas

Esta brincadeira é para fazer a dois (ou mais). Coloque diferentes cosméticos que sejam fáceis de lavar (batom, pó, sombra) em uma bandeja. Com um lenço tampe os olhos de um dos participantes. O outro (provavelmente você) será maquiado pela criança que está com os olhos fechados/vendados. Depois mudam os papéis. Podem combinar de fazer a maquiagem de um palhaço, dama, animal, personagem de desenho animado, enfim, o que vocês combinarem.

Concurso de fantasias com papel higiênico

Explica que cada um deve fazer sua fantasia com os dois únicos materiais : papel higiênico e durex. Depois de confeccionado, cada um deve fazer um ato teatral (cantar, declarar uma poesia, dançar) com o personagem.

 

Cozinhar juntos

Uma das atividades que super recomendo é cozinhar em família. Vale brincar de Master chef, fazer concursos entre os filhos, primos e amigos. Na internet existem muitas receitas fáceis e saudáveis de fazer. Disponibilize os materiais e mãos a obra!!! Aqui todos saem ganhando, ou melhor, comendo 🙂

Pisa na bexiga

Para esta brincadeira necessitará de bolas de bexiga e fita/barbante. Encha as  bolas de bexiga, e com o barbante prenda um no tornozelo de cada criança e no seu (claro que você também brincará).  A brincadeira consiste em tentar pisar na bola de bexiga do outro e proteger sua própria bola de bexiga.

 

Debaixo da cordinha

Este dança é muito simples, somente necessita de uma corda/cabo de vassoura e muita disposição. Vocês devem dobrar o corpo o máximo possível  para passar abaixo do cabo de vassoura (pode deixar-la apoiada em duas cadeiras). Para esta brincadeira vocês terão que rebolar muito corporalmente.

 

De que sabor e?

Parte 1

Coloque vários copos em uma mesa. Encha com diferentes líquidos (suco de laranja, batida de morango, água, leite, achocolatado, suco de limão) e adicione a cada copo umas gotas de corante alimentício de diferentes cores, de tal modo que o liquido esteja com uma cor diferente do seu aspecto original. A criança terá que provar cada bebida, descrever o sabor (doce, ácido, quente, frio, amargo, se gosta ou não) e nomear que líquido é. Além de desenvolver e aumentar seu vocabulário lhe permitirá definir inúmeras sensações.

Parte 2

Coloque vários pratos sobre a mesa. Em cada prato coloque alimentos que ele goste (queijo, presunto, bolacha, biscoito, chocolate, maçã, banana). Com um lenço tampe seus olhos e lhe ofereça algum dos alimentos em uma colher. Peça que descreva se é doce, salgado, amargo, ácido, picante.

 

Lembre-se que brincar em família ajuda a construir uma relação familiar sólida e duradoura. O jogo entre pais e filhos, entre irmãos, entre avós e netos, tios e sobrinhos, ajuda a fortalecer a cumplicidade entre os membros da família, abre canais de comunicação, permite estreitar e expressar afetos de forma natural e espontânea. Certamente depois de muitos anos lembrarão com muito afeto deste momento divertido  que passaram juntos.

Brinquedos e brincadeiras para crianças de 4 anos

Olá família!!!

   Preparada para jogar? Esta fase é super divertida, porque a criança está no seu auge da curiosidade, de buscar como funciona tudo o que lhe chama a atenção. Estão na famosa fase do “Por quê??”. Elas passam a perceber os fatos ao seu redor dando maior ênfase a como tudo acontece, por isso, tanto curiosidade. Vamos ajudá-la na busca da compreensão do mundo? Isso a levará a fazer novas descobertas, estimulando sua percepção para o aprender. Eis que deixo algumas brincadeiras para fazer junto com elas. Vamos lá?

Colagem
Vamos fazer um mural com objetos variados? Se conseguimos objetos da natureza melhor ainda. Pode ser conchinha, pedrinha, flores secas, pinha, folhas, galhos, terra, areia, enfim o que lhe chama a atenção. Com todo este material, juntos, colem em uma cartolina ou em um quadro feito com caixa de papelão (que é mais firme).  Pode ser com figuras de revistas, deixe que a criança escolha e recorte (com tesoura sem ponta) a imagem que lhe chama a atenção. depois é só colar. Dê espaço, e tempo, para que sua imaginação flua.

Pintar Pedras
Não poderia deixar de lado a pintura! Que tal pintar algo?

Pintar é uma maneira divertida de preservar a pedra trazida de uma viagem,  ou aquela que temos no fundo de casa, além de ser um momento fantástico e criativo. Como sempre escrevo, não é preciso de aulas nem de talento artístico para gostar dessa atividade. É só encontrar uma pedra, pintá-la e brincar!Vamos precisar:

  • de uma pedra que os papais devem lavar antes.
  • tinta acrílica, lápis (se quer fazer um desenho na pedra antes de passar a tinta),
  • pincel de ponta fina. Se não tiver tinta pode ser com canetinha de cores fortes.
  • Depois de pintar a pedra, deixe-a secando e já está pronta a arte!

Pintura com bolinhas de sabão

No requisito pintura vamos encontrar um mundo de possibilidades (ainda vou fazer um post com dicas somente de pinturas). Pintar com bolinhas de sabão é super fácil e dá um resultado bastante original e divertido. Vamos precisar:

  • água com sabão líquido (ou com detergente),
  • corante alimentício (pode ser colorau para o vermelho, açafrão para o amarelo)
  • papel
  • canudinho.
    Coloque em distintos potes a água com sabão. Coloque o corantes escolhidos em cada pote. Lembre-se que é pintura com bolinhas que se vão com o vento, ou seja, para fazer esta atividade escolha  um lugar, de preferência aberto, que não vai manchar as paredes ou os móveis. Para fazer a pintura, escolha a cor e sopre com o canudinho sobre o papel.  A disfrutar desta atividade colorida!!!

Inventar uma história

É mais divertido se todos da familia jogam. Alguém começa a contar uma história (pode ser o que a imaginação permitir) e o restante, cada um a sua vez, continua com a frase anterior. Se você puder gravar é melhor ainda. Depois mostre o resultado final, verão que criativos vocês foram.

Em que animal estou pensando?
A criança escolhe um animal, sem dizer a ninguém, e o imita na frente de todos (pode ser com gestos, mímicas, expressão corporal).  O restante terá que adivinhar que animal é este. Só não pode falar, mas pode gesticular e fazer os sons dos animais.

Boliche
Pode ser feito com garrafas caseiras ou compradas, como queira. As crianças adoram e elas desenvolvem sua coordenação colocando os pinos em pé e mirando a bola. Sugestões:  as garrafas podem ser decoradas por vocês com o que tenha em casa: colar stickers, pintar, escrever os números, as letras com canetinha, se o boliche é caseiro, encher a garrafa com água colorida, gliter, sabão em pó (para dar efeito de bolinha de sabão).

 Canções 

Nesta idade, elas adoram músicas, principalmente as que rimam e são repetitivas. Lembram das que cantávamos, ou escutávamos, quando éramos crianças? É hora de resgatar as cantigas de roda e deixar a recordação aparecer. (Deixo este link de um lindo CD de cantigas de rodas bem brasileiro:

https://www.youtube.com/watch?v=BqkFoQvuqEI )

Circuito
Este é ótimo para aquelas crianças que tem muita energia (ou seja, para quase todas). Com os móveis e objetos que tenha em casa, faça um circuito com inicio, muitas barreiras (para que ela salte, ande, role, desvie) no meio do caminho e fim. No final coloque uma surpresa (uma fruta, um bolo, um brinquedo, algo que as incentive). Se você é do tipo que gosta de contar histórias, crie uma (que estão na selva e tem que passar por inúmeros perigos para encontrar o tesouro).

 

E aí familia? Tem alguma outra brincadeira que vocês fizeram e foi super divertida? Escreva aqui no comentários.

Brinquedos e brincadeiras para crianças de 3 anos

Nesta idade a criança já está melhorando, e muito, suas habilidades motoras. E o melhor, ela a compreende muito mais o que está experimentando. Então temos muito a explorar.

Vamos lá?

Segue o mestre

Já percebeu que seus filhos imitam todo o que você faz? Eles querem limpar se você limpa, usar tua roupa, provar seu sapato, varrer a casa… pouco a pouco vão aprendendo com os que estão ao seu redor, principalmente com os pais. Nesta brincadeira eles tem que imitar o que você faz: andar, dançar, pular, caretas. Depois inverte, você os imita.

-Baú de fantasias:
Esta brincadeira pode ser usada em junto com a anterior. As fantasias estimulam muito a imaginação. Tenha um baú/cantinho/gaveta de fantasias: com óculos, gravata, tiaras, capa de super herói, chapéu, etc.  Conte histórias criando os personagem de acordo com as fantasias disponíveis. Vocês podem fazer um desfile descrevendo as fantasias escolhidas.

-Massinha de modelar

Esta é uma brincadeira super gostosa, porque se pode fazer a massa junto com a criança (se preferir também pode comprar-la ) Te passo uma receita super facil de fazer.  Vamos precisar de:

2 copo de farinha
1/2 copo de sal fina
1  copo de agua
1 colher de oleo
Corantes alimenticios (para a cor vermelha se pode usar o coloral)
Purpurina alimentaria (opcional)
Coloque os ingredientes em uma vasilha, misture a farinha e o sal em seguida adicione a água e o óleo. Mexa até que todo o conteúdo forme uma massa homogênea. Se ficar muito mole você pode adicionar mais farinha, e se ainda estiver seca e quebradiça adicione mais água. Por último acrescente o corante na quantidade de massinha que deseja. E já está pronto
Neste site vocês encontrarão um montão de vídeos bacanas ensinando a fazer diversas  figuras utilizando a massinha. http://childtopia.com/index.php?module=home&func=plastilina&newlang=spa

-Saquinhos com gel
Aqui vamos utilizar aqueles saquinhos de plastico com zip. Com uma canetinha faça 2 circulos grandes em cada metade do saquinho. Dentro do saquinho coloque álcool em gel, ou gel de cabelo, e botões de 2 cores diferentes. Feche o saquinho (se quiser feche com durex para garantir que não vaze o álcool). Agora juntos, separem as cores colocando os botoes dentro dos circulos. Este é somente um exemplo, os desenhos a serem feitos nos saquinhos podem ser os mais variados, vai depender de sua criatividade. Se quiser pode colocar gliter,  corante nos saquinhos para deixar o gel colorido.

-Guerra de almofadas
É uma ótima maneira de iniciar o fim de semana, com uma inofensiva guerra de almofada em família.  Necessita de pouca coisa: almofadas e muita dose de animação.

-Cozinhando em familia
A idéia não é  elaborar um menú todo sofisticado com comidas gourmet, mas a comida, o café da manhã ou o lanchinho da tarde podem ser preparados com a ajuda dos nossos pequenos “Masters chefs”. Podemos fazer salada, bolos, biscoitos. Fiquem ligados que nossa super nutricionista vai dar altas dicas de receitas simples.

 

Sempre é bom lembrar que as atividades podem ser feitas pela mamãe, papai, avós, titios, primos, ou todos juntos. Não tenham vergonha em envolver toda a família na brincadeira. Lembre-se que o tempo passa rapidinho, e quando nos damos conta nossos filhos já estão prontos para serem do mundo. O que estamos esperando para brincar. Animem-se!!!

Especial Dias das Mães – As crianças vão fazer os presentes ;)

Na verdade todos os dias é dia de reconhecer o valor do ser mais especial que nos acompanha incondicionalmente ao longo de nossas vidas, do amor desinteressado, da companheira fiel, perfeita com suas imperfeições.

Na América do Sul comemora-se o Dia das Mães de muitas formas. Em cada familia existe uma tradição e sua forma de valorizar as mães: com reuniões familiares, dando-lhe flores, presentes, doces, fazendo-lhe um cartão, levando-a para passear, escrevendo-lhe um poema, fazendo-lhe um desenho, dizendo-lhe palavras carinhosas, escutando-a, ou simplesmente estar ao seu lado quando ela necessita. O importante é, assim como todos os dias, valorizar e honrar quem nos deu a vida com seu corpo e/ou com seu coração. Se ela já não está aqui fisicamente, certamente está muito presente no coração e no pensamento.

E falando em presentear… que tal fazer uma lembrancinha para a vovó junto com nossos filhotes? Eles vão adorar passar este tempo construindo coisas com a mamãe. Se a vovó não estiver por perto, pode presentear a você mesma, afinal você merece 🙂

Vamos lá? 

-A começar com o cartão

Este pode ser feito de diversas formas. A base é uma folha A4 dobrada ao meio. Na parte de frente deixe que a criança desenhe, ai se pode utilizar: pintura guache (pode utilizar o pincel tradicional, dedo ou algodão), colagem com figuras de revistas, colagem com elementos da natureza (folha, pétalas, galho, terra),  lápis de cor. Na parte de dentro deixe que a criança escreva, que faça gravuras, rabiscos à vontade. Depois pergunte a ela o que escreveu.

 

 

Presentinho:

Prendedor colorido de geladeira para recados

Pinte os prendedores com uma unica cor. Deixe secar, depois faça bolinhas sobre a pintura. Este processo pode ser substituído por fita adesiva colorida. Depois é só recortar um pedaço de imã adesivado (daqueles que os vendedores de água, gás, pizzaria ou lanchonetes entregam pra nós) e colar na parte de trás do prendedor usando supercola. Utilize para deixar recados na geladeira.

-Quadro com botões

Faça um desenho simples em uma folha branca (pode ser estrela, coração, lua, flor). No fundo de um quadro cole esta folha branca desenhada .  Cole os botões (selecionados por vocês) dentro do desenho.  Deixe secar.

 

 

-Tapete de pedras

-Em um tapete de borracha (de preferência com buraquinhos para drenar a água), cole pedras arredondadas usando silicone transparente (selecione junto com seu pequeno as pedras que queiram colar). Deixe secar.

 

-Jogo americano

Em uma folha de cortiça recorte um retángulo. Passe durex delimitando onde vai o prato, talher. Pinte (com a cor de sua preferencia estes espaços. Depois é só tirar o durex e ver o resultado.

-Aromatizador natural de ambiente .

Em uma panela coloque água, rodelas de laranja, canela e cravo-da-índia. Deixa que evapore lentamente em fogo baixo. Sinta o odor em toda sua casa. Depois de frio coloque em um frasco de sua preferência.  Pode reutilizá-lo de 3 a 4 vezes.

-Aromatizador em bolinhas de gel

Em uma tijela coloque a 250ml de água fria. Coloque 50ml de seu perfume predileto (ou gotas de essência – mais concentrado). Despeje as bolinhas e espere que se inflem. Depois de hidratadas, coloque as bolinhas em gel em um frasco. Decore o frasco ao seu gosto.

Esses são alguns presentinhos para serem feito junto com seu pequeno.  Não importa o resultado final, o lindo vai ser o tempo que vocês estarão juntos, selecionando os materiais, pintando, escolhendo cada detalhe. Não faça correndo pensando no almoço que tem que estar pronto, na casa, nas respostas que tem dar nas redes sociais. Dedique este tempo para simplesmente estarem juntos, deixe estas horinhas para vocês. Garanto que vale muito a pena 🙂

 

 

Fontes:

 

http://www.buenobonitoybarato.com.es

https://www.theyummylife.com/Natural_Room_Scents

http://www.juntines.com

 

-Brinquedos e brincadeiras para crianças de 2 anos

Que maravilha, agora podemos chamar seu bebê de criança. Afinal ele já está com 2 anos !!!  É uma idade em que está a todo vapor, com uma vontade enorme de correr, pular, jogar, além de uma constante busca da autonomia. Então nossas brincadeiras devem ter bastante movimento, equilíbrio, coordenação global . Lembrando que nesta fase é super importante o contato com outras crianças.

-Pintar com os dedos
Esta é uma experiência super divertida para a grande maioria das crianças. Elas gostam de experimentar com as mãos e tocar tudo que encontra, principalmente quando é colorido. Existem pinturas específicas para pintar com as mãos e que sai com a água. Uma dica para quem vive em apartamento: para nao sair pintando toda a casa, utilize um lençol velho (faça deste lençol um aliado)  e forre o lugar onde brincarão com as tintas. Lembre-se de deixar por perto um rolo de papel toalha (ou um pano, toalha, etc). Coloque em uma caixa aquilo que vocês pintarão: papel, brinquedos já estão esquecidos, latas, e mãos a obra!!!

-Giz de cera caseiro
Já que estamos falando de desenhar, você já pensou em fazer seu proprio giz de cera? É uma excelente idéia para fazer com os pequenos. Para isso necessitamos:

-180 ml de água morna
-125ml de gesso 
-2 colheres de tinta para criança (guache ou acrílica). Pode substituir a tinta por corante alimenticio (cores variadas).
-rolos de papel higiênico ou de cozinha (tampe um dos lados com durex).
Em uma tigela misture a água morna com a tinta . Acrescente o gesso e mexa bem. Coloque a mescla dentro dos rolos de papel (para cada cor fazer o mesmo processo). Espere uma hora antes de desmoldar. Se você tiver molde de silicone, melhor ainda, o giz vai sair com muito mais facilidade.   Pronto, já temos o giz caseiro para colorir!!!

 

 

-Em busca do tesouro perdido
Encha uma bacia/balde com grãos (pode ser arroz, feijão, milho, canjica). Esconda o “tesouro” (pode ser uma bolinha, concha, colher, enfim qualquer objeto de seu interesse). Coloque um pote ao lado da bacia/balde para colocar os objetos encontrados. A idéia é que além de encontrar os tesouros na bacia, a criança toque os grãos, promovendo sensações distintas. Ao encontrar o tesouro incentiva-lhe que nombre o objeto, para que serve, sua cor.

-Bola sensorial
Encha algumas bolas de bexiga ( de preferencia com 3 cores variadas). Para encher-la você pode utilizar : grãos (arroz, feijão, milho, canjica), farinha/talco, gel, o que tenha em casa. Coloque-os em uma bacia. Permita que ele toque e  explore as bolas.  Depois ajude a separar as bexigas segundo as suas cores. Se querem podem decorar fazendo carinhas de distintas emoções: sorrindo, chorando, serio, bravo…

-Música e instrumentos musicais
Se você ainda não fez, te proponho que façamos uma “Caixa musical”. Nesta caixa coloque todos os instrumentos que tenha em casa. Cante melodias conhecidas e incentive que ele acompanhe a música tocando algum instrumento ou fazendo movimentos corporais (cante as músicas que vocês conheçam, com animação é claro!).

-Brincar com outras crianças
Vamos de passeio ao parque? Ou chame os amiguinhos do seu filho para brincar em casa. Incentive a estar com outras crianças. Este contato lhe permitirá a respeitar os brinquedos alheio e a compartilhar os seus. Se no seu dia a dia seu filho não tem muito contato com crianças, você vai precisar ajudar-lo nesta socialização, pois pode ser que a a princípio, ele nao queira dividir seus brinquedos com ninguém.  Mas Com o tempo, vão aprendendo a compartilhar e a esperar a vez.

                           

Aqui estão algumas dicas. O mais importante é que vocês possam  disfrutar juntos deste momento tão lindo e tão intenso.