
O sentido do gosto se forma e amadurece precocemente, uma vez que as primeiras papilas gustativas já aparecem na oitava semana de gestação. Os compostos de aroma presente no fluido amniótico estimulam os receptores gustativos do feto quando este comece a tragá-lo por volta da 12ª semana da gestação (Menela, 2006). É por isso que logo seu bebê poderá diferenciar o doce do ácido e amargo, com preferência para o sabor doce. As preferências e aversões são bastante pessoais, mas estudos demonstram que tem conexão familiar e social. Desde o princípio, os país tem uma função essencial e podem contribuir ao desenvolvimento dessas preferências. Isso se dá pelo fato do sabor estar associado com a memória (boas e más lembranças). Portanto o momento da alimentação deve ser prazeroso, lúdico e livre de influências negativa, como brigas e discussões em família.



Quando chegamos ao momento de introduzir alimentos a dieta dos nossos bebês, inúmeras dúvidas chegam junto, expectativas são criadas o que somada ao retorno ao trabalho (para a maioria das mamães é o período que termina a licença maternidade) geram um mix de sentimentos, incluído insegurança e medo.
Estamos na semana da amamentação e apesar de sua importância tanto em nível nutricional, como imunológico e psicológico e de todos os esforços para incentivar o aleitamento materno em nosso país, o desmame precoce ainda acontece de forma considerável, sendo um desafio para nós profissionais de saúde.