10 a 11 meses
Na família ou na vizinhança tem outras crianças? Propicie ao seus filho brincadeiras com essas crianças, compartilhando atividades como brincar com água ou com areia. Ofereça-lhe objetos para que os coloque dentro de alguma caixa que tenha uma abertura pequena. Coloque seu bebê no chão junto com brinquedos e/ou objetos de variados tamanhos, você pode esconder ou distanciar os objetos em que está interessado (em uma mantinha enrolada, uma caixa, uma almofada, etc.), e depois estimule para que ele busque os brinquedos escondidos. Compartilhar atividades no chão é ótimo, mas também é preciso mostrar a importância de sentar numa cadeira para comer ou fazer outras atividades. Ainda é necessário que teu bebê disponha da sua atenção exclusiva no momento da comida, já que assim é possível continuar com introdução gradual de novos alimentos e sabores (segundo a indicação do seu pediatra). É possível estimula-lo a utilizar uma colher macia para que ele se alimente, respeitando o tempo necessário para que possa fazer com autonomia, ou seja, sem ajuda. Embora muita comida caia ao chão, suje a roupa e a cadeirinha, a paciência deve ser sua principal aliada. Alguns bebês já começam a ficar de pé durante este mês, os papais podem ajudá-los a dar uns passinhos segurando-os pelas axilas e bracinhos, para que o bebê sinta-se mais seguro (se seu bebê ainda não apresenta equilíbrio não o force, respeite seu tempo de desenvolvimento). No momento do banho, ou na troca de roupa, mostre-lhe e dê os nomes às partes do corpo (cabelo, olhos, unhas, braços, etc.). Por volta dos dez meses, seu bebê está no auge da curiosidade e quer mexer e explorar tudo a sua volta. Portanto é importante estar muito atenta com os perigos (tomadas, bichinhos, objetos de vidro, remédios, objetos pequenos, fogão, produtos de limpeza, etc). Ensine-o a respeitar as proibições explicando o porquê. Quando o “não” dos pais o impede de realizar algo que deseja, embora entenda o “não”, talvez ele insiste para obtê-lo. Nesta etapa, ainda não é difícil para que ele desista. O mais aconselhável é distraí-lo oferecendo-lhe algo que ele possa obter, mudando a contrariedade do “isto não” pela alegria do “isto sim”.